Destino: Piratininga

Este Sábado de sol, mar flat e pouco vento foi o cenário perfeito para remar até Piratininga, que há muito tempo estava em nossa programação. Chegamos na Praia da Urca às 6:30 para refazer a amarração taitiana da ama preta e branca by Marcelo Depardo, substituindo as borrachas por corda. Missão cumprida, preparamos as canoas Aita Pe’a Pe’a, Ho’oponopono e Carioca (que seguiu com a câmera na proa).
Saímos com destino à Ilha de Boa Viagem, em Niterói, mas ao chegar na altura da ilha da Lage não tivemos dúvidas. Era o dia certo para seguir rumo a Piratininga, praia cujo nome de origem tupi significa “secagem de peixe” ou “peixe a secar”.
Atravessamos a baía com tranquilidade. Com poucos navios cruzando, praticamente não precisamos alterar a rota ou esperar a passagem de embarcações. Assim seguimos, ora desviando ora surfando as ondulações deixadas pelas embarcações menores. O sol estava forte, mas não o bastante para tornar a remada desgastante, e logo nos aproximamos da entrada da “Prainha”, como é chamado o canto direito da praia da Piratininga, protegido entre as pedras.
Pelos sorrisos estampados nos rostos dos remadores em todas as três canoas o visual não poderia ser melhor. As águas de cor esverdeada estavas cristalinas e convidativas. Desembarcamos na areia razoavelmente limpa, mergulhamos, tiramos fotos, curtimos o visual da praia tendo ao fundo o Rio de Janeiro, suas montanhas e ilhas oceânicas.
Com a mesma disposição da ida, voltamos em segurança, a tempo de encontrar a praia da Urca ainda vazia para passarmos com as canoas. Hidratação, beijos, abraços, cumprimentos e muito aloha para começar bem o final de semana.